A inteligência artificial não é mais uma promessa distante. Além disso, ela já está profundamente inserida no nosso cotidiano. Agora, estamos testemunhando um novo salto: a ascensão dos agentes de inteligência artificial. Diferentes dos modelos tradicionais de IA, que exigem acionamento direto e respondem de maneira reativa, os agentes são estruturas que agem com base em objetivos, contexto e memória. Em outras palavras, são assistentes digitais que operam sozinhos, aprendem com interações e executam tarefas de forma contínua e proativa.
O que são agentes de inteligência artificial?
Agentes são programas de inteligência artificial capazes de tomar decisões, executar ações e adaptar seus comportamentos com base em metas específicas. Em vez de apenas responder a comandos, eles observam o ambiente (digital ou físico), analisam o que está acontecendo e escolhem o que fazer — como um funcionário digital que trabalha sem precisar ser chamado a cada etapa.
Com a evolução dos modelos de linguagem como o GPT-4o, esses agentes ganharam ainda mais poder. Consequentemente, eles se tornaram capazes de:
Buscar informações ativamente
Realizar tarefas complexas com múltiplas etapas
Integrar-se com ferramentas externas (como CRMs, planilhas, plataformas de atendimento, APIs)
Aprender com o histórico do usuário e ajustar comportamentos
Na prática, esses agentes já estão sendo usados para fazer desde a triagem automática de tickets de suporte até a criação de relatórios financeiros. Além disso, eles conseguem agendar reuniões, analisar métricas, testar softwares e muito mais.
O novo recurso do ChatGPT: agentes personalizados em ação
Na última semana, a OpenAI liberou oficialmente o recurso de agentes de inteligência artificial no ChatGPT, marcando um novo capítulo na forma como interagimos com a inteligência artificial. A funcionalidade vai além dos já conhecidos “GPTs personalizados”. Agora é possível criar agentes que atuam de forma contínua, com metas definidas, memória persistente e capacidade de tomar decisões ao longo do tempo — sem a necessidade de comandos manuais a cada passo.
Esses agentes podem ser programados para:
Monitorar fluxos de trabalho
Gerenciar processos de atendimento ou vendas
Analisar dados periodicamente e gerar alertas
Executar rotinas semanais ou mensais de forma autônoma
Por exemplo, imagine um agente comercial que acompanha leads no CRM, envia follow-ups, identifica propostas paradas e avisa o time de vendas com sugestões de ação. Da mesma forma, um agente financeiro pode gerar relatórios semanais com base em dados de múltiplas fontes, identificar padrões e disparar notificações preventivas. Tudo isso já é possível hoje.
Como empresas já usam agentes de inteligência artificial
Com o novo recurso, empresas já podem:
Criar agentes internos personalizados, conectando GPTs a ferramentas da operação
Automatizar rotinas de atendimento, suporte, marketing e vendas
Criar fluxos contínuos de análise de dados, geração de relatórios e tomada de decisão
Além disso, a integração com APIs, sistemas internos e plataformas como Slack, e-mail e CRMs já está sendo testada e evoluindo rapidamente. O ganho em produtividade, agilidade e escalabilidade é enorme — principalmente para empresas que operam com múltiplos processos repetitivos.
E o futuro?
Com os agentes oficialmente liberados, os próximos passos incluem:
Memória de longo prazo mais refinada
Agentes colaborativos, que interagem entre si
Modelos que entendem múltiplos contextos empresariais simultaneamente
Interfaces cada vez mais invisíveis: agentes que atuam proativamente sem serem percebidos como “bots”
Em resumo, empresas que começarem agora sairão na frente. Não apenas pela tecnologia em si, mas pela capacidade de adaptação a um novo modelo de operação, mais automatizado, inteligente e estratégico.
Na Clicksoft, já estamos explorando esses recursos na prática e desenvolvendo agentes personalizados para diferentes áreas dos nossos clientes. Portanto, se você quer entender como um agente de IA pode trabalhar por você — de verdade, todos os dias — fale com a gente. O futuro não é tendência. Já está rodando.